O que era para ser apenas uma viagem de trabalho voluntário se tornou o maior desafio e satisfação da vida de Maria Galán. Com o incentivo da mãe, viajou para Uganda para ser voluntária num orfanato local. Com a pandemia do Covid e os fechamos das froteiras, Maria se viu presa a um país que não era o seu e longe de seus familiares e amigos e cercada de crianças que, naquele momento ela ainda não sabia, passariam a ser sua família.
Com a crise ocasionada pela pandemia, os responsáveis pelo orfanato no qual ela estava como voluntária, se viram forçados a fechá-lo por falta de recursos. E foi aí que essa grande mulher tomou a decisão que mudaria completamente sua vida: ficar em definitivo em Uganda e se tornar guardiã legal dessas 32 crianças que ali viviam.
Assim nasceu a Fundação Babies Uganda – com a ajuda de uma outra voluntária Maribel – que garante um lar, amor e segurança para centenas de crianças. A fundação já atua há 10 anos na cidade de Kikaya, em Uganda. E conta com dois orfanatos, uma escola com mais de 600 crianças do pré escolar ao primário, uma escola para crianças cegas, um centro de formação profissional, uma clínica de cuidados primários e uma clínica dentária.
Maria compartilha em seu instagram o seu cotidiano na Fundação com as crianças e informações sobre como apoiar o projeto, levando em consideração que é sem fins lucrativos e precisa da ajuda de terceiros para se manter. Para angariar fundos, Maria lançou um livro no qual narra histórias reais sobre a vida dessas crianças. E com o apoio de milhares de pessoas, ela consegue, continuamente, transformar a vida de tantas crianças que ali vivem.