Ter um animal de estimação, para muita gente, é a realização de um sonho. Dedicar amor e cuidados a essas criaturas – e receber muito mais em troca – é algo que só quem experiencia pode verdadeiramente contar.
Eles se tornam parte das nossas vidas e, muitas vezes, acabam sendo tão importantes quanto qualquer outro ente familiar. Mas, eis que o impensável acontece: uma porta aberta, uma coleira arrebentada, um descuido qualquer e seu animal foge, vai parar na rua, ninguém mais consegue encontrá-lo – e esse é só o início do pesadelo.
Camila Fernandes é a dona do super simpático Bill, de apenas 8 meses de idade. Ela conta que o adotou quando ele tinha apenas 2 meses, e claro, o fato do cão não ter raça definida não a impediu de gostar dele de imediato, até porque, dá só uma olhada nesses lindos olhos bicolores!
O drama da Camila começou no dia 1º de fevereiro deste ano. Segundo ela, quando o seu irmão saiu para trabalhar, o cão o seguiu por um curto trecho, mas não chegou a voltar para casa, como pensara. Ela, assim que soube, saiu à procura de Bill, mas não conseguiu achá-lo no mesmo dia, apesar de muitos terem visto o animal por aquelas bandas.
“O desespero foi imediato, eu chorava demais… E nada parecia ajudar pois havia chovido muito e eu fiquei sem internet no dia pra poder recorrer às redes sociais”, desabafa Camila.
Somente no dia seguinte ela conseguiu divulgar em páginas locais do Facebook que tinham muitos seguidores. Uma em especial, a da ONG Anjos de Peruíbe, foi a que gerou mais compartilhamentos.
Fora o Facebook, Camila recorreu a cartazes chamativos colocados em locais estratégicos, de grande movimento, mensagens via WhatsApp e à busca efetiva em bairros das imediações do desaparecimento. Após 3 dias, sem rastros reais e sem saber das condições em que o cachorro poderia estar, o desespero só aumentava.
No 15º dia, após receber várias informações de cães que não eram o Bill, eis que Camila recebe um telefone vindo do empregado de um dos supermercado onde ela havia colado cartaz, que reconhecera o cão e o prendera no banheiro do local.
“Confesso que estava com muito medo de ser mais um engano, mas quando abri aquela porta e vi que era ele, me senti totalmente aliviada. Eu só conseguia, chorar, abraçar e beijar o Bill. A minha emoção era tanta que os funcionários do mercado se comoveram e choraram junto comigo”. Segundo ela, o animal estava muito assustado, mas que assim que a viu, mudou de atitude.
A bela imagem do reencontro
Final feliz, mas Camila adverte que nada disso teria sido possível sem sua persistência em divulgar em todos os meios possíveis, principalmente a internet, e não desistir. E claro, contar com a colaboração das pessoas, apesar de algumas estarem apenas interessadas na recompensa – sim, ela também indica que se ofereça algo em troca, já que algumas pessoas só se motivam dessa forma!
Camila e Bill felizes em casa
Colaboração Felipe Brandão