Na hora do parto a mulher fica extremamente vulnerável, já que, em dor intensa, só se pensa em colocar a criança pra fora o mais rápido possível. Por isso é tão importante a escolha de uma clínica que deixe a mãe à vontade e tenha todos os cuidados necessários. Mas casos de violência são cada vez mais comuns.
Caroline Malatesta já teve 3 filhos, e escolheu uma nova clínica para dar à luz o seu quarto filho, aos 32 anos
Ela escolheu a clínica Brookwood Women’s Center, que se dizia especializada em parto natural
Só que a experiência de Caroline foi desastrosa e mudaria a vida de sua família para sempre
Houveram complicações no parto e o médico não estava presente
O enfermeiro tem um papel muito importante durante o parto, pois dão todo o suporte à mãe e ao médico, fazendo com que o momento passe da forma mais tranquila, mas a enfermeira de Caroline não tinha muita noção de como as coisas funcionam
Quando entrou na sala de parto, a enfermeira disse para que ela usasse logo o banheiro, pois não poderia usar depois. Só que o médico tinha dito à Caroline que o monitoramento sem fio a permitiria ficar livre. Para seu desespero, o médico não estava presente e nem atendia as ligações
Caroline foi muito obediente, e seguiu o que os enfermeiros mandavam, mesmo que não recebesse qualquer explicação sobre os procedimentos. E essa foi a pior parte
Pediram para que ela deitasse de costas sobre a cama, mas ela preferiu ficar sobre os joelhos e as mãos, pois assim ela se sentia mais à vontade. A enfermeira a empurrou e a colocou deitada à força, enquanto isso, outra enfermeira segurou a cabeça do bebê, que já estava saindo, e empurrou de volta para dentro da vagina de Caroline, impedindo que o parto acontecesse
“As enfermeiras estavam segurando, e eu estava fazendo muita, muita força”, contou a mãe
O marido dela viu a cena, mas pensou que algo sério estava acontecendo para que a equipe fosse tão agressiva
Após a chegada do médico, o parto aconteceu em menos de 1 minuto
A experiência foi tão traumática que deixou sérias sequelas. Ela passou a sentir fortes dores no abdômen, a impedindo até de ter relações sexuais com seu marido
Seu novo médico disse que isso é fruto de uma lesão num nervo, decorrente do parto violento
Desde então, ela começou uma briga judicial para que essa negligência não passasse em branco
Felizmente, em agosto de 2016, ela conseguiu $16 milhões como indenização, mas os traumas e os danos físicos são todos permanentes
Fonte: Lifebuzz