A Nasa lançou, em 24 de Abril de 1990, o telescópio espacial que transformaria a maneira como o público e os cientistas entendiam a épica escala e estrutura do espaço. Equipado com câmeras e instrumentos capazes de capturar imagens em uma distância de 3.4 bilhões de anos luz, 25 anos depois podemos apreciar imagens que são realmente inacreditáveis!
O Telescópio provavelmente encerrará sua missão nos próximos cinco anos, mas isso não significa que nós, terráqueos, não teremos mais imagens do lugar em que habitamos. O seu sucessor, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) tem previsão de lançamento em 2018. Em comemoração ao seu aniversário de lançamento, porque não apreciar algumas das inúmeras fotografias capturadas pela mais alta tecnologia? Elas farão sua mente vagar!
Hubble
O telescópio espacial Hubble foi lançado ao espaço em 24 de abril de 1990, da nave Discovery.
1 – NGC 6302
Conhecida como Nebulosa Borboleta, é uma nebulosa planetária bipolar na constelação do Escorpião e seu formato lembra as asas de uma borboleta ou uma ampulheta. Tem esse formato graças a um ‘caldeirão’ turvo de gás aquecido a mais de 20 mil graus celsius. Esse gás viaja através do espaço a uma velocidade superior a 965 mil Km por hora – rápido o suficiente para viajar da Terra à Lua em 24 minutos. Imagem capturada por Hubble em 27 de julho de 2009.
2 – O Cometa Shoemaker-Levy 9
O telescópio Hubble capturou os danos causados pelo cometa ao colidir em Júpiter. Na imagem à esquerda vemos o Cometa Shoemaker-Levy 9 se aproximando de Júpiter em Maio de 1994. O cometa colidiu com Júpiter em Julho de 1994, e os impactos causados pela colisão podem ser observados na imagem à direita.
3 – NGC 3982
É uma galáxia espiral localizada a cerca de sessenta milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Ursa Maior. Os cientistas usaram o Telescópio Espacial Hubble Planetary Camera 2 (WFPC2), a Advanced Camera for Surveys (ACS) e o Wide Field Camera 3 (WFC3) para conseguir obter a foto colorida. As observações foram feitas entre Março de 2000 e Agosto de 2009.
4 – Nebulosa de Órion
Conhecida como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar, e situada a sul do Cinto de Órion. É uma das nebulosas mais brilhantes, pode ser observada a simples vista sobre o céu noturno e é um dos objetos astronômicos mais fotografados, examinados, e investigados.
5 – SNR 0509-67.5
Devido às observações feitas com o telescópio Hubble, foi possível solucionar o mistério de ‘bolha de sabão’ espacial. A SNR 0509-67.5 está localizada a 170 mil anos-luz da Terra – um ano-luz é a distância percorrida por um raio de luz durante um ano e equivale a aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros.
6 – Visão privilegiada
Um astronauta, quase invisível na sombra escura, no Sistema Remoto do Ônibus Espacial Endeavour. Ele está ajudando na implantação de um dos painéis solares no Telescópio Espacial Hubble, em 9 de Dezembro de 1993.
7 – NGC 2261
A Nebulosa Variável de Hubble é assim chamada em homenagem a Edwin Hubble, que a estudou no início do século XX. Essa nebulosa é uma nuvem de gás e poeira na forma de leque que é iluminada pela estrela R Monocerotis (R Mon) uma estrela brilhante localizada na parte inferior da nebulosa.
8 – NGC 3372
A nebulosa Carina, também chamada de Nebulosa Eta Carinae está a uma distância de cerca de 7.500 anos-luz da Terra e com 14.000 estrelas na região de formação de estrelas, segundo as informações detectadas pelo Chandra X-Ray Observatory.
9 – IC 418
Essa nebulosa planetária fica a cerca de 2.000 anos-luz da Terra e representa o estágio final da evolução de uma estrela semelhante ao nosso Sol. A estrela no centro do IC 418 era uma gigante vermelha há alguns milhares de anos atrás. Ao longo dos próximos mil anos a nebulosa irá dispersar-se gradualmente para o espaço, esfriar e desaparecer por bilhões de anos.
10 – NGC 604
Está situada na galáxia M33 e encontra-se a cerca de 2,7 milhões de anos-luz de distância. Esta nebulosa possui uma formação estelar intensa. Em seu centro há mais de 200 estrelas quentes, cada uma com 15 à 60 vezes mais massa do que o Sol. A alta energia (ultravioleta) dessas estrelas aquece o gás da nebulosa e assim a torna fluorescente. Foto de Janeiro de 1995.
11 – Messier 83
A galáxia Cata-vento do Sul é uma galáxia espiral barrada localizada a aproximadamente quinze milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Hydra. Apresenta pontos azuis e vermelhos em seus braços: os pontos vermelhos aparentemente são nebulosas difusas, causadas pelas suas estrelas jovens muito quentes. Os pontos azuis são aglomerados estelares recém-formados. Entre os notáveis braços há regiões pouco densas em estrelas.
12 – Incrível!
Esta visão de quase 10.000 galáxias é a mais profunda imagem de luz visível do cosmo. Chamado de Hubble Ultra Deep Field, este ponto de vista representa uma “profunda” amostra do núcleo do universo, em uma distância a milhares de milhões de anos-luz. As menores galáxias, mais vermelhas, são as mais novas, pois passaram a existir quando o universo tinha apenas 800 milhões de anos. As galáxias mais próximas – as maiores e mais brilhantes, espirais e elípticas bem definidas – prosperam cerca de 1 bilhão de anos atrás, quando o cosmos tinha 13 bilhões de anos.
Fonte: Mashable