9 Perguntas sobre coisas do cotidiano que a ciência não é capaz de responder

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Certamente, nos dias de hoje, muitos mistérios do mundo já foram resolvidos. Entretanto, há um zilhão de outras coisas que ainda intrigam a ciência e, por enquanto, permanecem sem resposta. O mais estranho disso tudo é que, dentre essas perguntas sem resposta , encontrem-se fatos do nosso cotidiano, coisas que jamais pensaríamos que pudessem ainda representar uma incógnita diante dos avanços

Confira a seguir 9 perguntas sobre coisas do cotidiano que ainda desafiam a ciência na hora de dar uma explicação certeira para os motivos de acontecerem.

1. Por que as curas para o soluço funcionam?

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Inicialmente, não se sabe até hoje qual ou quais os motivos que desencadeiam os soluços. Sabe-se que o soluço ocorre quando o diafragma tem um espasmo, mas o que causa esse espasmo é a grande questão.

Mais misteriosamente ainda, não se sabe porque as curas para o soluço funcionam – e elas não são poucas: prender a respiração, beber um copo de água de uma vez, levar um susto, são algumas das curas mais comuns. Apesar de variarem de pessoa para pessoa, alguma delas incrivelmente vai funcionar e o soluço vai cessar.

Cientificamente falando, sabe-se que essas curas tem a ver, por exemplo, com o aumento do dióxido de carbono no sangue quando se prende a respiração ou a estimulação do nervo vago quando se bebe água, aquele nervo que controla a passagem dos líquidos e oxigênio para o estômago e pulmões, respectivamente.

Uma das curas mais bizarras ocorreu quando se utilizou da estimulação retal para curar uma crise séria de soluço em 1988 – tenso!

2. Por que mariposas e outros insetos são atraídos pela luz da lâmpada?

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Com certeza, você já presenciou um inseto que ficou rodeando uma das lâmpadas – ou todas as lâmpadas – da sua casa. Apesar de ser algo tão rotineiro, não se sabe exatamente porque alguns insetos sentem-se atraídos por elas, e o que não falta são teorias.

Uma delas, afirma que esses insetos se sentiriam atraídos apenas pelas luzes artificiais, pois há algo nelas que interferiria no sistema de navegação deles. Outra, afirma que as luzes artificiais emitiriam uma frequência similar aos feromônios dos parceiros dispostos ao acasalamento, mas não há nada realmente científico que prove esta teoria ou as demais.

3. O que é a espuma?

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Responda rápido: a espuma é sólida, líquida ou gasosa? Não sabe responder? Pois é, nem os cientistas! Tecnicamente, a espuma teria os 3 estados ao mesmo tempo. Não há conhecimento suficiente sobre como se forma ou prever como se comportará a estranha coesão entre seus elementos formadores.

Sabe-se que a espuma pode ser originada de vários tipos de elementos e ela é basicamente gás entre pedaços de líquido; algumas são rígidas (como a espuma de barbear) e outras, delicadas (como a espuma do sabonete). Além disso, o tamanho das bolhas em si parece não ter impacto sobre o comportamento final do elemento.

A gravidade do nosso planeta é um dos fatores que dificultam o estudo das espumas, pois ela impede que as bolhas mantenham o mesmo tamanho nas diferentes camadas de coesão.

4. Porque a energia estática acontece?

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Sabe aquela experiência na qual você esfrega o cabo de uma escova de cabelos plástica na cabeça e, de repente, ela passa a atrair pequenos pedaços de papel como um imã? Aquilo só é possível por causa da energia estática. É o mesmo motivo pelo qual muitas pessoas tomam choque ao tocarem numa maçaneta de metal num dia muito seco.

O problema aqui é saber porque este fenômeno acontece quando um dos materiais envolvidos é um isolante elétrico – como o plástico da escova de cabelos do nosso exemplo – unicamente, porque carga elétrica nenhuma deveria ser transferida a um isolante! Bem lógico, concorda?

A coisa complica ainda mais uma vez que cada material condutor possui um mecanismo diferente de acumular carga. Essa é apenas mais uma das questões que ainda permeiam esse assunto ainda misterioso para a ciência.

5. Quando e onde os cães passaram a viver junto dos humanos?

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Que eles são nossos amigos fiéis, isso não é novidade, mas nao se sabe ao certo quando os cães foram domesticados pela primeira vez, onde aconteceu e como eram os cães daquela época. Estudos sobre o tema dizem que essa primeira domesticação ocorreu entre 9.000 a 34.000 anos atrás – uma lacuna de tempo muito imprecisa.

Sabe-se que os primeiros indícios de domesticação remontam à época em que os grupos de humanos ainda eram caçadores-coletores; exemplos mais modernos, apontam para quando passamos a cultivar (agricultura), estabelecendo um estilo de vida.

Em pesquisas sobre o DNA de cães encontrados ao lado de grupos de humanos antigos, remontam por volta dos 33.000 anos atrás, na Groelândia, porém, aqui surge mais um intempérie: o DNA daqueles cães não bate com os cães atuais (de até 1.000 anos atrás), sugerindo raças irmãs, mas não idênticas.

Cães antigos já foram encontrados na Europa, Ásia e Oriente Médio, mas não se sabe se essa domesticação se deu isoladamente ou como influência de um lugar para o outro e, se assim aconteceu, não se sabe quem foi o primeiro.

6. Os vírus estão vivos ou não?

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Se você se lembra das aulas da escola, deve recordar que um dos pontos da Biologia que mais chamam a atenção é a questão de se dizer o que é um vírus. Originalmente, eram considerados seres vivos, pois eles surgem e se multiplicam. Mas na década de 1930, ao descobrir-se que eles não possuíam quaisquer funções metabólicas, decidiu-se que não eram seres vivos. Ainda assim, a questão da reprodução ainda é algo que pesa muito a favor deles.

Outros aspecto que pode sugerir que eles são sim seres vivos, é a capacidade evolutiva – a menos, claro, que seres não-vivos possam evoluir também (vixe)! Em contrapartida, esses seres não são capazes de desenvolver processos fora do corpo do hospedeiro vivo, o que sugere que aqueles estejam “roubando” um pouco da vida destes, e que não chega a esclarecer nada de nada…

7. Por que envelhecemos (e em velocidades diferentes)?

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Envelhecer é algo comum a todos nós, sem exceção. Hoje, sabemos exatamente os efeitos da velhice, entretanto, apesar disso, não se sabe explicar o que acontece com as células à medida em que os anos passam. Algumas teorias explicam que esse processo seria um subproduto de resíduos do corpo ou mesmo que ocorre por causa dos danos causados por fatores externos, como os raios ultravioleta.

Outra questão que intriga, é como as partes do nosso corpo não envelhecem por igual. Por exemplo, as células das mamas femininas mostram um padrão de serem cerca de 3 anos mais velhas que a respectiva idade da pessoa; em contrapartida, as células do coração envelhecem mais lentamente.

8. Por que temos enxaqueca?

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Aqueles que são propensos a enxaquecas sabem exatamente o que se sente ao ter uma. É um tipo especial de dor de cabeça que vai muito além da dor e pode incluir náuseas, vômitos, sensibilidade a estímulos, visão turva e até mesmo perda de consciência. O que não temos certeza é por que algumas pessoas ficam com enxaqueca e por que existem tantos gatilhos diferentes para elas.

Algumas pessoas podem ter enxaquecas que são acionadas por qualquer coisa, desde uma mudança no tempo, luz do sol e esforço físico. Para outros, pode ser desencadeada por um determinado cheiro ou exposição a um determinado alimento ou bebida.

Mas, mesmo aqueles sensíveis a certos gatilhos nem sempre têm enxaquecas quando são expostas a eles, podendo até mesmo apresentarem quadros de crise.

Uma sugestão, é que as pessoas têm partes de seus cérebros mais sensíveis a determinados estímulos do que outros ou que as enxaquecas acontecem em resposta a certas mudanças na química do cérebro. Até agora, porém, não houve resultados concretos a respeito do que a causa em algumas pessoas e não em outras.

9. Por que as alergias vão e vêm?

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Viver com alergias pode ser um pesadelo. De não ser capaz de tomar um sorvete ou não ser capaz de possuir um animal de estimação, a sentir como se estivesse sempre à beira de ficar gripado, elas podem tornar a vida bem difícil.

Muitas pessoas sofrem de alergias, o que torna ainda mais surpreendente que não se tenha nenhuma idéia do porquê elas têm uma tendência de ir e vir, aparentemente, de forma aleatória.

A alergia ao amendoim está entre os tipos potencialmente mais perigosos e foi descoberto recentemente que cerca de 20% das pessoas que têm alergia a amendoim quando crianças, perdem a sensibilidade à medida que envelhecem. Por volta de 80% das crianças com alergias ao leite superaram sua sensibilidade na adolescência, e pessoas alérgicas a ovos também, comumente, vão superar a alergia.

Ainda mais estranho é o fato de que as crianças de hoje são muito mais propensas a superar suas alergias do que as crianças de última geração, o que gera mais perguntas do que respostas.

Fonte: Listverse