Vivemos numa época em que o consumo de eletrônicos portáteis, os gadgets, está tomando proporções alarmantes. A facilidade da compra, preços mais atraentes e, principalmente, a rapidez com que novos modelos são lançados, criam no consumidor uma vontade ou um impulso em trocar um produto que ainda tem muito a oferecer por um mais novo, com poucas características diferentes.
Nós sabemos que a culpa não é totalmente sua, afinal, a publicidade midiática tem grande influência no nosso subconsciente – mesmo que você ache que não – especialmente sobre nossas crianças. Entretanto, ainda acreditamos que a boa conscientização e informação possa ajudar.
As imagens abaixo são do fotógrafo Michael Ciaglo do Colorado Spings Gazzete, que em uma viagem à Africa teve a oportunidade de visitar uma área denominada Agbogbloshie, localizada nas imediações de Gana, e palco de uma triste realidade: o lugar é conhecido como “o maior lixão eletrônico do mundo”, destino de detritos digitais dos países desenvolvidos.
Homens jovens e crianças queimam partes de eletrônicos todos os dias para extrair seus componentes mais valiosos como o cobre, mas, nos dias de melhor arrecadação, o máximo que eles conseguem são $4. Com isso, não só liberam fumaça tóxica para o ambiente como, aos poucos, vão intoxicando a si próprios, podendo adquirir as mais variadas doenças físicas e mentais.
Para as grandes e inescrupulosas empresas, ainda é mais fácil exportar seu lixo para países como Gana que arcar com o processamento dos próprios resíduos.
Mais imagens na página do AGBOGBLOSHIE: A DIGITAL DUMP.
Fonte: Gizmodo, Michael Ciaglo